Todos já vimos: os heróis saltam sobre uma horda de inimigos desavisados - sejam eles dróides de batalha, clonetroopers, homens-lagarto, orcs, muppets possuídos. E quando eles aterrisam, dixavam uma chuva de "samoada" pra todos os lados.
E isso é muitoloco.
Pensando neste aspecto tão interessante do heróico (enfrentar probabilidades altas e contrárias ao seu sucesso, misturadas ao puro perigo de suas ações), fiquei pensando em como transportar esse sentimento para a mesa de jogo. Como dar essa possibilidade para um herói de primeiro nível se sentir mais herói?
Resposta: alterando os inimigos.
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| Ferramenta da Churiçagem |
A 4ª Edição de D&D arranhou este aspecto com a interessante mecânica dos Minions - criaturas fracas, cujo único objetivo é atrapalhar e assustar; individualmente, têm a função de vírgula. Um "salve!" e elas desencarnam. Boa, né? Você gasta em média um turno e meio nesses lazarentos, enquanto os outros macacos jogam bolotas de merda em você, de longe. Estrategicamente é ótimo para os antagonistas, atrasam os seus esforços para vencer o combate, enquanto consomem recursos do grupo.
Mas eu estou divagando; voltando à minha idéia: criar uma nova classe de inimigos: Swarm, ou Pack, ou... Montinho.
Mas Como Isso Funciona?
A idéia básica é: um Grupo de número variável, ocupando uma certa área e que, para ser derrotado, precisa de um certo numero de ataques, sem pontos de vida. Quando este grupo ataca, o mestre narra da maneira que achar melhor, usando todos os inimigos ou não - e pra facilitar, têm o dano fixo; não entendeu? Calma, eu vou dar um exemplo.
Vamos criar um Grupo de Orcs. Este grupo básico conta com 4 orcs com espadas e facas; um numero razoável de ataques para se derrotar este grupo é sua metade: 2. Ou seja, com dois ataques bem sucedidos, um personagem pode acabar com os 4 inimigos que compoem este grupo, provendo uma excelente oportunidade para o jogador interpretar a maneira como seu personagem se comporta num combate: estilo, emoção, frases de efeito.
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| Claro que podem ocupar o mesmo quadrado. |
Como descrição adicional: inimigos em grupo podem ocupar os mesmos quadrados ou se espalhar um pouco (desde que estejam sempre adjacentes a pelo menos um outro companheiro). E, não precisa nem dizer que o mestre pode fritar o quanto quiser: adicionar um monstro ao grupo que seja mais forte ou resistente, habilidades interessantes, etc...
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4 Falatórios:
Minha mãe ainda faz mingauzinho pra mim!! Algum problema com isso??
Ta marcando ô?!
Achei interessante essa maneira de ser épico em nvs mais baixos.
Não lembro bem posso estar errado mas eu acho que no livro do birthright em AD&D tem isso de combater inimigos juntos de uma só vez, concerteza não é uma coisa tão profunda mas deve ajudar a trazer novas idéias para combates nesse modo.
Aehuaheu! Tenho certeza que se eu pedisse, a minha tmb faria. Mas não peço: soul foda.
É interessante, não é? Dá por exemplo pra emular os combates contra os dróides em Star Wars muito bem, com poderes da força atingindo o grupo de inimigos inteiro, e tal.
Mingau é bom!
Então, cara...no meu estilo de pensar, o melhor jeito dos personagens de primeiro nível se sentirem realmente heróis, é com os aplausos dos moradores de um vilarejo, depois de serem salvos pelos mesmos.
Sééééério, manolo! Não há coisa melhor do que seu personagem voltar com os barris de cerveja (saqueados por kobolds, etc), ou com a filha do rei, taverneiro, NÃO IMPORTA.
Nas horas de rpg (que são raras ultimamente- infelizmente), quando eu mais me divirto, são nessas situações simples e que estamos cansados de jogar xD. Depois que o personagem sobre de nível, não que fique chato, mas começam a cair idéis políticas no meio do grupo: um quer o reino, o outro fica pensando em como dominar o mundo (fausto, pra vc é fácil, compre-o ;D), assim, como você mesmo disse no seu outro post, os personagens não mais olham para o lado e reconhecem seus companheiros...
É isso, não pare de postar, biba!
É. Reconhecimento é um lado importante da moeda! Verdade!
Eu não vou parar de postar... só estou deixando as idéias amadurecerem.
Até mais!
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